Ficha do Bicho


Taxonomia:

 



Reino:  Animalia
Filo:  Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Callithrichidae
Nome científico: Callithrix penicillata (É. Geoffroy, 1812)
Nome popular: mico-estrela, sagui-de-tufos-pretos


Categoria:  Não ameaçado.

Justificativa:

A espécie é listada como “não ameaçada”, devido as suas populações em crescimento, fácil adaptabilidade à habitats degradados e distribuição ampla. São comuns no tráfico de animais silvestres e foram amplamente liberados de seus cativeiros, em diversas áreas fora de sua distribuição geográfica natural. Frequentemente formam  híbridos com outras espécies de Callithrix.  

Distribuição geográfica original:

Possui ampla distribuição, com ocorrência original no Cerrado brasileiro. São Nativos de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Tocantis.

Estados onde foram introduzidos:

Introduzidos pelo tráfico ilegal de animais silvestres nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e em partes de Minas Gerais.

Habitat e Ecologia:

Seu habitat original consiste em variações de floresta do Cerrado, na parte central do Brasil. Como observado com outras espécies de saguis, o mico-estrela mostra preferência por habitats pertubados e matas secundárias.
São primatas de pequeno tamanho, possuem garras em todos os dígitos exceto no dedão e pela ocorrência de nascimento de gêmeos. Possuem alimentação diversificada, com consumo de frutas, flores, nectar, gomas de árvores, insetos, aranhas, lagartos, rãs, entre outros. São morfologicamente especializados em extrair exsudados de árvores, sendo a goma notável componente de sua dieta alimentar.
Vivem em grupos sociais de 4 à 15 indivíduos. Normalmente, há apenas uma fêmea dominante, por grupo, na época reprodutiva. Os machos do grupo pesam em media 344 g com fêmeas um pouco menores. Os filhotes nascidos recebem cuidados de todo o grupo. Tempo estimado de vida é entre 10 e 15 anos.

Maiores ameaças:

O mico-estrela é uma espécie generalista e de fácil adaptação;  foi introduzido em vários estados brasileiros e, é considerado um competidor, deslocando espécies nativas. Todavia, assim como acontece com Callithrix jacchus, embora possa sobreviver em habitats extremamente degradados, suas populações estão desaparecendo ou em declínio em diversos habitats originais. Uma das espécies mais caçadas e comercializadas pelo tráfico de animais silvestres.



Taxonomia:

                                                         



Reino:  Animalia
Filo:  Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Callithrichidae
Nome científico: Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758)
Nome popular:  sagui-de-tufos-brancos, saguis comuns







Categoria:  Não ameaçado.


Justificativa:


A espécie é listada como “não ameaçada”, por possuir ampla distribuição, ser de fácil adaptação, ocorrer em algumas áreas protegidas e porque os dados atuais sobre a espécie são insuficientes para qualificá-la em uma categoria de “ameaça”.



Distribuição geográfica  original:

O Sagüi comum é nativo em habitats de caatinga e Mata Atlântica do nordeste do Brasil, nos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande Norte, Ceará e Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins.

Estados onde foram introduzidos:

Introduzidos em diversos estados brasileiros, devido ao tráfico de animais silvestres e a destruição da Mata Atlântica costeira e seus ecossistemas associados nos Estados do Sergipe, norte e nordeste da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e há relatos da espécie em Buenos Aires.

Habitat e Ecologia:

Um habitante de florestas  decíduas e semidecíduas (manchas de floresta na caatinga seca) e da Mata Atlântica do nordeste brasileiro. A espécie é generalista, sendo capaz de viver em parques urbanos, jardins e aldeias rurais onde não é perseguido e tem alimento suficiente. Ele foi introduzido em muitas áreas fora da sua área natural, sendo capaz de competir e deslocar espécies de saguis nativos.
Pertencem aos primatas do Novo Mundo e distinguem-se destes pelo seu pequeno tamanho corporal, garras ao invés de unhas nos dígitos (exceto no dedão), e a fêmea alfa do grupo dá origem a gêmeos, produzidos duas vezes ao ano. Possuem dois em oposição a três dentes molares em cada lado do maxilar.
Se alimentam de frutas, néctar, flores, exsudados de plantas (gomas), insetos, caracóis, rãs, aranhas e ovos de aves. Possuem adaptação morfológica e comportamental para manipular troncos e galhos de espécies de árvores a fim de estimular o fluxo de goma, importante componente da dieta da espécie.
Vivem em grupos sociais de 4 á 15 indivíduos. Normalmente, há apenas uma fêmea dominante, por grupo, na época reprodutiva. Os filhotes nascidos recebem cuidados de todo o grupo. Tempo estimado de vida é entre 10 e 15 anos.

Maiores ameaças:

            Embora a espécie seja de fácil adaptação e comum em várias locais onde não são nativos e com potencial de competir e deslocar espécies nativas dos ecossitemas onde foram introduzidos, as populações de C. Jacchus estão em declínio, devido a destruição de hábitats em muitas partes onde são originais. São comercializados pelo tráfico ilegal de animais.




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